Não, tempo. Não, espaço. Sim, velocidade.
Em busca de céus laranjas, eu tentei não perder a coordenação. Nós acordamos, e caímos mais um pouco. Ilusoriamente esgueirando-me da confusão, me camuflando em demência para diminuir o caos, não obstante estariam meus olhos fechados encontrando a última raspa de certeza ainda fluente: o teu sorriso, que ativou um protótipo de paz, e naturalizou o reflexo de um outro sorriso, feito por mim. Passando os dedos na superfície dos meus lábios, busquei algo mais freqüente teu, e em virtude do próprio peso dos dedos e o desconforto das unhas me desguiei, perdi. Encontraram-me em conflito.
Foi culpa minha, eu me corrompi para realidade, enquanto nós éramos pura velocidade. Eu já deveria saber, foguetes caem onde foguetes caem.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário