quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Onomatopéias do Tempo.

Há muitas coisas que podemos fazer e dizer.
Mas ficamos calados, parados.
Extasiados pelo tempo.
Tic-tac. E já passou.
Sempre limitando o futuro.
Sempre escolhendo as palavras e homens de guerra.
Tic-tac.
Memórias perdidas nas ilusões.
Ilusões perdidas na partícula "se".
Seja ela apassivadora ou não.
Assim passa: tic-tac.
De agora em diante me sigo por uma cabeça só.
Aquela mais perto. Aquela que aprendeu com os meus erros.
Sem olhar ao redor, apenas expondo sentimentos.
Talvez o tic-tac se confunda com o toc-toc de pensamentos querendo entrar.
Tic-tac.
Pensamentos proibidos são o que eu irei falar.
Escute bem baixinho o relógio do destino.
E simultaneamente as batidas saindo pela minha boca, ligadas ao coração.
Doce amor, de agora em diante só escute.
Faça com que as onomatopéias funcionem muito bem.

Minha flor.

Meu amor, o que te pinta de paixão ardente?
O que te ilude?
Qual o propósito desse jeito sem-graça, esse charme de dentes a mostra?
Já me cativares.
Já sou seu pequeno príncipe.
E tu és a minha rosa que nascera junto com o sol, e assim se tomara tão linda.