sábado, 20 de março de 2010

Chorou sozinha. Sentira o mais belo sentimento.
Chorou por não ter com quem compartilha-lo.
E como sentiu.

Controle da raiva

           As unhas contra as palmas das mãos, desvirtuando a raiva acumulada. Como se fosse a porta de entrada para o corpo; treinamento civil pesado, exaustivo, porém rápido - uma prova de que estaria apto para o próximo nível. Os níveis daquele jogo imoral se superava, como previsto.
          
           O sangue que, agora, escoava, declarava luta. A dor o fez recoar, soltou os dedos.
           
           Nem deu pra sentir o alívio dor nervos lutando por espaço. A pressão do sangue na veias cefálicas impora mais dor. Que dia. E ela, fonte de raiva, sempre contra a felicidade dele, estava linda. O que seria dele sem sua "Ice Queen", Alice? Um tristonho sem controle da raiva por não ter chagas.
           
           Alice deu as costas, sorrindo agora com o seu amor novo de segunda(-feira). 
          
          Game over.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Náusea

Os mistérios desses irreverentes sentimentos. Nos perguntamos se todos já passaram por isso. Os que não, hão de passar. Não que eu deseje o mal para as pessoas; mas aos que não sabem o que é, nem se quer podem se julgar vivos. Todavia, se não for isso que nos dá vida, não há por que ter medo da morte. Inércia.

Eu quero um conto. Um conto (não) fatídico, com fácil leitura e tempos reais. Um conto de base - é isso que eu quero(!). Porque essa vida é uma fábula, um poema, uma crítica, uma crônica e até um suspiro. O nosso romance é uma mistura de contos. Mas eu só quero um, ora, o último. Acabo logo com a tristeza que me atinge. "Bomba atômica" da vida figurativa. Nem sentirei que vivi.

Vou definir definir logo qual é o meu ponto. Repertir-me para aqueles, que porventura, ainda não sentiram e por consequência ainda não entederam. Eu sinto fome de sentimento e náusea de tempo. "Tic-tac" - que passe assim, como um conto.