sábado, 20 de março de 2010

Controle da raiva

           As unhas contra as palmas das mãos, desvirtuando a raiva acumulada. Como se fosse a porta de entrada para o corpo; treinamento civil pesado, exaustivo, porém rápido - uma prova de que estaria apto para o próximo nível. Os níveis daquele jogo imoral se superava, como previsto.
          
           O sangue que, agora, escoava, declarava luta. A dor o fez recoar, soltou os dedos.
           
           Nem deu pra sentir o alívio dor nervos lutando por espaço. A pressão do sangue na veias cefálicas impora mais dor. Que dia. E ela, fonte de raiva, sempre contra a felicidade dele, estava linda. O que seria dele sem sua "Ice Queen", Alice? Um tristonho sem controle da raiva por não ter chagas.
           
           Alice deu as costas, sorrindo agora com o seu amor novo de segunda(-feira). 
          
          Game over.

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