domingo, 29 de novembro de 2009

Os ritmos se envolvem com os corpos indecentes de suor. São imagens ultragentes. Quase pornagráficas. E melhor ainda, não existe censura para o que se pode chamar de confusão de seres.
Meu fim e começo está aqui. Mãos hipnotizam o melhor que está por vir.
Não é o melhor, não é o previsível mas é o agora. E pode deixar boas coisas escritas.
Este foi meu último suspiro. Nem lembro mais quando suspirei um ar de elegância de CO2. As combinações de ares impróprios, a dinâmica indecente dos ambientes me traz o instinto de paz, mas sim de desejo. E por isso eu suspiro, pelo meu hoje e talvez pelo o que já aconteceu. Mas nunca pelo futuro! Porque não compreendo os espaços futuros, nem as dimensões do meu prazer.