quarta-feira, 3 de junho de 2009

Do meu ponto de vista falido.

O amor deve ser muito diferente do que eu penso. Não o consigo conquista-lo, tê-lo, e muito menos, defende-lo.

Talvez a idade que me faço hoje, me dê mais maturidade desde a última vez que pensei nisso. Ou não, pois caso não veja eu ainda não tenho nada do que almejo.

Certa vez, alguém me perguntou o que buscava na vida. Respondi com prontidão: "Meu bem-estar". Pensava naquela, eu, que não faz muito tempo, que minha resposta envolvia realmente tudo pelo qual lutava, pelo qual acordava todos os dias às 5 horas da matina e ia conquistar meus deveres e orgulhar meu ego, assim como o dos meus pais.

De certo, a minha resposta era a mais gananciosa possível. Mas garanto que quando a falei, não pensei em dinheiro e coisas materias.

E hoje, o que mais tenho é dó de mim mesma. Alegro-me ou entristeço-me de lembrar que o homem nunca está de bem consigo mesmo? A vida é uma obra contínua e na maioria das vezes o esforço não é recompensado instântaneamente; centenas de vezes também já ouvi depoimentos que de também a compensação não era-lhe mútua.

Ah, asneiras atrás de asneiras, digo-lhes. Ninguém está aqui para só sofrer e nem para viver aos sorrisos, penso. Mas não garanto que a tua caminhada seja doce e compensadora. Alguns acordam com o caminho trilhado, outros precisam acordar muito mais cedo que eu mesma pra conseguir algo.

Mas isto já outro caso que envolve politicagem, classes sociais e mais conceitos eu deveria estudar pra falar disto.

Em suma, não concordo com a esperança que cada um tens ao acordar. Posso me contradizer neste momento, mas irá fazer parte de minha tese de auto-conhecimento, e até de conhecimento antropológico. Não quereis, eu, me alongar muito.

Estamos aqui para conquistarmos o que devemos, destino talvez alguns acredite, mas não eu. Eu aconselho-te a seguir o caminho mais árduo e mais trabalhoso, o caminho desconhecido e que te parece mais apropriado. Segue teus instintos. A cada conquista tua, olha para trás, olha a tua vida como era e garante a ti mesmo que não declinarás. A cada tormento teu, una as tuas forças, a tua família e os poucos amigos fiés. Faz amigo aquele ombro que não é teu. Agarra-te também à alguma força que tu acreditas. Já nutrida a tua posição, enfrenta o teu medo, e lembras que ganhar este medo é uma conquista.

Faça dos teus dias os melhores, viva à moda "carpe diem".

Agora me pergunto como do prosposto início do texto vim parar a este caso. Pois bem, uma auto-análise e em instantes vos digo o que passa nesse coração que não se cala. Sofro por algo que nem forças, nem rezas darão jeito. O meu amor é raro, é dos mais impotentes. Este é fraco, mas mais fraco sou eu que não consigo vence-lo. E já estou aqui nesse estado emocional atormentado desde há algum tempo estimado. Sou do período romântico, não me nego. Quem dera eu, ser a carrasca que me agrada sonhar. Sem sentimentos profanos eu viveria mais tranquila. Sou inconstante como Augusto.

Ah, o meu "bem-estar" está longe de se divulgar concreto.

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