segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Tempo.

Não sabia mais se o tempo que passava muito rápido ou se ele que não aproveitava nada.

Já guardava há alguns anos seguidos um dos maiores desconfortos na gaveta.

Eram linhas, eram amores, eram perguntas, eram pseudo-mortes.

Ele se sentia morto.

E o tempo passava.

E o tempo não esperava pela sua volta prometida junto com a garrafa vazia de uísque.

Ela se foi.

A chave dos seus tormentos está na fechadura.

Sempre pra abrir a gaveta e colocar mais coisas.

Mais coisas que não tem coragem de jogar.

Mais coisas que o tempo não deixa passar.

Sofrer.

Já teria dito que não sabia o que seria dele sem ela.

Nem o tempo sabe.

Passaram os tempos de alegria.

Reconquistar.

Pra quê?

Nada vale à pena se não se ver o tempo passar.

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